quinta-feira, 21 de junho de 2012

Centro de Recife

Complexo Cultural Pátio de São Pedro. Foto Marcus Saldanha
De manhã cedo peguei um ônibus em Boa Viagem com um mapa na mão em direção ao centro de Recife, levei por volta de 30 minutos. Seria mais rápido de metrô, mas devido uma greve ele só funcionava no horário de pico. Como o plano era explorar áreas de interesse histórico segui a pé pelos bairros de São José, Santo Antônio e Recife Antigo.

Comecei pela Igreja do Livramento, depois caminhei até o Pátio de São Pedro onde além da Catedral de São Pedro dos Clérigos estão concentrados o Memorial Luiz Gonzaga, Memorial Chico Science, Museu de Arte Popular e uma filial do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães. Por ali à noite rolam os afoxés e maracatus, mas durante a temporada junina, o espaço é do forró e baião.
Forte Cinco Pontas. Foto: Marcus Saldanha

Quase no fim da manhã segui até o Forte das Cinco Pontas que oferece pouco ao turista. Conversando com a guia local, entendo que o forte já passou por várias mudanças desde sua construção holandesa em 1630, sua retomada e reconstrução portuguesa em 1677 até ser transformado no Museu da Cidade do Recife em 1982. A atual reforma já dura dois anos. Mas valeu a pena pelo trabalho de restauração no forte de livros, fotografias e objetos da cidade que acabei conhecendo.
Casa da Cultura de Pernambuco. Foto: Marcus Saldanha

De lá para a Casa de Cultura de Pernambuco, antigo presídio, inclusive utilizado durante a ditadura militar, transformado em centro de artesanato. As lojas funcionam dentro das antigas celas. Por ali também a Estação Central em reforma e o caminho de volta pela Basílica e Convento Nossa Senhora do Carmo. Do bairro do Santo Antônio para o Mercado de São José até fechar o roteiro na Capela Dourada (comparada a Capela Sistina por causa dos afrescos), para depois cruzar a ponte Maurício de Nassau até o Recife Antigo.

Caminhei em segurança pelo centro comercial e histórico bem sinalizado, debaixo de chuva e sol. Não foi difícil conseguir informações turísticas da gente local, atenciosa apesar da correria do dia-a-dia. Recife já é uma grande metrópole, mas ainda não perdeu o toque nordestino da hospitalidade.

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