Complexo Cultural Pátio de São Pedro. Foto Marcus Saldanha |
Comecei pela Igreja do Livramento, depois caminhei até o Pátio de São Pedro onde além da Catedral de São Pedro dos Clérigos estão concentrados o Memorial Luiz Gonzaga, Memorial Chico Science, Museu de Arte Popular e uma filial do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães. Por ali à noite rolam os afoxés e maracatus, mas durante a temporada junina, o espaço é do forró e baião.
Forte Cinco Pontas. Foto: Marcus Saldanha |
Quase no fim da manhã segui até o Forte das Cinco Pontas que oferece pouco ao turista. Conversando com a guia local, entendo que o forte já passou por várias mudanças desde sua construção holandesa em 1630, sua retomada e reconstrução portuguesa em 1677 até ser transformado no Museu da Cidade do Recife em 1982. A atual reforma já dura dois anos. Mas valeu a pena pelo trabalho de restauração no forte de livros, fotografias e objetos da cidade que acabei conhecendo.
Casa da Cultura de Pernambuco. Foto: Marcus Saldanha |
De lá para a Casa de Cultura de Pernambuco, antigo presídio, inclusive utilizado durante a ditadura militar, transformado em centro de artesanato. As lojas funcionam dentro das antigas celas. Por ali também a Estação Central em reforma e o caminho de volta pela Basílica e Convento Nossa Senhora do Carmo. Do bairro do Santo Antônio para o Mercado de São José até fechar o roteiro na Capela Dourada (comparada a Capela Sistina por causa dos afrescos), para depois cruzar a ponte Maurício de Nassau até o Recife Antigo.
Caminhei em segurança pelo centro comercial e histórico bem sinalizado, debaixo de chuva e sol. Não foi difícil conseguir informações turísticas da gente local, atenciosa apesar da correria do dia-a-dia. Recife já é uma grande metrópole, mas ainda não perdeu o toque nordestino da hospitalidade.
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