terça-feira, 22 de novembro de 2011

Memória de Pedra e Poesia


Andei sumido do blog esses dias sem contar as novas do filme e vocês hão de compreender que a vida anda corrida. Fazer um Doc de 13 minutos não é tão fácil quanto parece, sobretudo no que diz respeito a fase da montagem: definir as falas e a ordem das entrevistas é um martírio, principalmente quando você não domina as técnicas de edição.

Não teremos trilha sonora original e nem animação como havia planejado no início do projeto, por outro lado teremos um poema inédito feito exclusivamente para o filme e com áudio do próprio autor. Isso mesmo, o DOC vai contar com a participação do poeta e jornalista Celso Borges. O cara somou mesmo, primeiro quando cedeu um poema e depois quando optou em produzir um texto novo com a temática do filme costurando os blocos. Desta forma, fazemos um link com o Doc Jardins Suspensos de Euclides Neto nos anos 80 e ao mesmo tempo mantemos a conexão com a fala/escrita contemporânea de Celso, um dos intelectuais mais atuantes/parceiro para a minha geração.

Celso Borges é conhecido de longa data, mas somente depois da oficina do SESC Guajajaras em 2009 estabelecemos contato constante. Sua disponibilidade e carisma são traços marcantes, não à toa o chamavam de Santo Expedito - o das causas impossíveis.

Decidi incluir todas entrevistas como uma espécie de bônus no final do filme, seria um desperdício usar apenas minutos e não disponibilizar os depoimentos de Desudédith Leite, Alexandre Correa e Paulo melo de Sousa sobre arqueologia, patrimônio e Jornalismo Científico.

Por outro lado, nos desculpamo-nos novamente com o professor Alexandre Correa em relação ao furo na III Semana de Estudos Culturais dia 18 de novembro, quando haveria um pré-lançamento do DOC, mas que não foi possível uma vez que o filme deve permanecer inédito até sua exibição na Faculdade São Luís por conta de ser uma peça prática de um projeto experimental.

A turma da Ilha que trabalha com edição e montagem de filme que quiser pode meter a colher no angu do Memória de Pedra, tudo que somar será bem-vindo.

Abaixo mais nomes para a lista de DOCs que estão influenciando a obra:

Jardins Suspensos (não sei se já publiquei este link do vídeo poema de Euclides Moreira Neto sobre poema de José Chagas- a ideia inicial era o próprio Euclides ler o poema no memória de Pedra para fazer o link )

Bode Rei, Cabra Rainha - (Trilha Sonora Original perfeita)

Cabra Marcado para morrer

DElibáb (a leitura inicial do poema por Vítor Ramil)

Café Literário: a escrita do romance


café Literário com a presença de RONALDO COSTA FERNANDES, CONSAGRADO ESCRITOR MARANHENSE QUE GANHOU O PRÊMIO INTERNACIONAL CASA DAS AMÉRICAS COM O ROMANCE " O MORTO SOLIDÁRIO" , PUBLICADO NO BRASIL PELA EDITORA REVAN E QUE HÁ DOIS ANOS GANHOU O PRÊ MIO DE POESIA DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS e José Ewerton Neto no Odylo Costa Filho dia 29 de novembro às 18:30.

Bode Rei, Cabra Rainha



Papoético – Com a cineasta Helena Tassara (SP). Exibição do filme ‘Bode Rei, Cabra Rainha’, seguido de bate-papo.
Quinta-Feira, 24 de novembro, às 19h 30
O documentário prioriza como personagens o bode e a cabra, e inclui a fala de criadores, artistas populares, comerciantes e outras figuras cuja vida está profundamente ligada a esses animais, como o escritor Ariano Suassuna e Manelito Dantas, com participação de Zeca Baleiro, dentre outros artistas, na leitura e interpretação de textos. A música original é de Fabio Tagliaferri e Paulo Tatit.
A proposta da diretora, Helena Tassara, foi a de realizar um documentário divertido e rico, pontuado por histórias reais ou imaginárias, para ilustrar a essência da personalidade de seus protagonistas e a sua relação com os homens e mulheres nordestinos.