sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

UM CARNAVAL FORA DO COMUM

GUARAMIRANGA É MUITO MAIS DO QUE DIZEM


Valeu viajar mais de 2 mil kilômetros, enfrentar as curvas da serra do baturité, dormir no carro, encarar o frio de 15 graus e a chuva. Guaramiranga, interior do Ceará é muito mais do que dizem.

Na ida, 1.050 kilômetros de São Luís passando por Parnaíba, Chaval, Sobral, Maranguape, Palmácia, Pacoti até Guaramiranga. É o caminho mais curto, porém perigoso, devido às curvas na subida da serra. Mas valeu pela passagem no bem-estruturado Y-Park (Complexo Turístico Ypióca), no município de Maranguape.

Em Guaramiranga, quase 900 metros acima do nível do mar, gente bonita, chocolate quente com chantily, petit gateau, fondue, esportes de aventura e música. Em pleno carnaval, o melhor do jazz e blues nacional e internacional.

No Teatro Rachel de Queiroz, na quadra municipal ou nas ruas. Um carnaval com estilo, bom gosto e muita história para contar.


MUSEU DA CACHAÇA

Na BR 116, na altura do município cearense de Maranguape fica o Y-Park, com o Museu da Cachaça. Excelente infra-estrutura de turismo de campo, com área de lazer, restaurante e museu. Ideal para um programa em família.

No Museu da Cachaça (foto) acompanhamos a história de quatro gerações da família Telles de Menezes, desde o pioneiro Dario Telles de Menezes, imigrante português que desembarcou em Fortaleza em abril de 1843 até a atual administração. Na didática e cronológica montagem dos cenários acompanha-se em cinco salas e áreas externas um resumo da imigração portuguesa para o Brasil, o início da fabricação da cachaça no engenho, o início da expansão pelo Ceará, a introdução da garrafa de 600 ml, um estudo sobre os rótulos, o papel da mulher no comando engenho e a atual modernização do grupo Ypióca.


A Sala 01 ilustrada com excelentes painéis, exposições de moedas e patacas dos séculos XVII e reprodução de cenas de engenhos. A cachaça estava aliada ao processo de dominação colonial, servida logo de manhã para os escravos ganharem ânimo para o árduo trabalho. Retrata a chegada dos portugueses ao Brasil até 1843 quando o engenho é construído.


Na Sala 02 (1843-1895) A história da apropriação e compra do terreno, construção da Casa Grande e uma réplica do alambique de cerâmica vindo de Portugal onde foi feita a primeira cachaça da fazenda.


Na Sala 03 (1895-1924), a força da mulher cearense evidencia-se através da figura de Dona Eugênia Menescal Campos que assumiu o fabrico da cachaça por 13 anos, após a viúves. É dela o rótulo original da garrafa que se vende até hoje e a idéia de usar garrafas de 600 ml. Destacamos ainda o sino, que da fazenda foi enviado para a Paróquia de Santo Antônio de Pitaguari por Dona Eugênia numa promessa feita durante um incêndio na plantação de cana e depois retomado para a Casa Grande, originando a lenda, que ao se tocar o sino, casados se separam e solteiros nunca casam.


Na sala 04 (1924-1970), o uso de tonéis de bálsamo para armazenar a bebida, mudando a cor e o sabor durante a gradação, técnicas modernas de administração (exibidas em manuscritos da época) o uso do gazonênio (feito a base de cascas de árvore e carvão vegetal) durante a 2ª Guerra Mundial como combustível para os veículos da fazenda, fotos antigas de caminhões transportando tonéis e os diferentes rótulos utilizados pela Ypióca. Representa a industrialização e início da expansão da cachaça pelo Brasil e pelo mundo “Ypióca: Delicioso Whisky Nacional. Velho 10 anos”


E na última sala (1970- atualidade) estão expostas garrafas da Ypióca, destaque para a edição francesa (garrafa de cristal) e a consolidação da Ypióca como um grupo empresarial composto de 7 empresas no Ceará e Rio Grande do Norte atuando em ramos variados, como embalagens feitas do bagaço da cana, transporte e outras. São 20 mil funcionários diretos e indiretos. Éa modernização com responsabilidade social e ambiental.


Visita-se ainda a sala dos maquinários importados nos anos 40 dos Estados Unidos e Inglaterra (O primeiro trator importado a entrar no Ceará está lá), uma rápida passagem por uma instalação de canavial com som artificial de trabalho no corte da cana, passando pela sala da mitologia grega onde descobre-se a origem nome aguardente/cachaça (tipo de vinho feito da borra de uva desde os egípcios e gregos, finalizando pela visita aos tonéis de destilação da aguardente de 1968. A partir daí você pode ir até a lojinha e degustar à vontade.

Além dos carros de bois e engenhosde cana do período colonial na entrada do museu e do maquinário utilizado na época de funcionamento da fábrica na região (atualmente a produção é feita em Ceará-Mirim no interior do Rio Grande do Norte), vale tirar uma foto ao lado do maior tonel do mundo (8 m de altura e 7,5 de diâmetro, reconhecido em 2002 pelo Guiness book. (foto)


Essa visita não estava prevista no roteiro, mas valeu a pena. E antes que eu esqueça: cachaça e aguardente é a mesma coisa, o último é usado no rótulo das garrafas para dar requinte a popular,e agora mundial, bebida.


Para ir mais longe:

1. Livro escrito por Zé Leite, antigo administrador da fazenda : Ypióca – 1846-1996 – Sua História, Minha Vida;

2. Ypióca 160 anos. A saga de uma família. A história de uma paixão. O segredo de uma lenda.


ESPORTE DE AVENTURA NO PARQUE DAS TRILHAS

Bem pertinho do centro de Guaramiranga fica O Parque das Trilhas Ecoturismo. Lá opta-se por trilhas de 30´ ou 1 hora. Durante a caminhada pela Mata Atlântica, flores típicas como a pacavi e informações sobre pássaros nativos como o Pica-pau e o João de barro, além, é claro, do Guaramiranga (que na língua Tupi significa, “pássaro vermelho”). Fizemos a Trilha do Cipó e da Judite.

No fim das trilhas chega-se a área de aventura com opções de rapel, tirolesa, ponte de três cordas e caiaque.

Lá conhecemos o Tiago, guia do Parque, que “salvou a pátria”, nos alugou um quarto e conseguiu um banho pra gente. Gelaaaaaado.


A APAIXONANTE GUARAMIRANGA

Guaramiranga, 110 km de Fortaleza é uma cidade pequena e acolhedora. São aproximadamente 6 mil habitantes dentro de uma Área de Proteção Ambiental. A maioria constrói suas casas na subida dos morros.

No passado foi uma das primeiras cidades brasileiras a produzir café e acolheu muitosrefugiados das grandes secas do sertão brasileiro do século XVIII. Atualmente, o turismo tem se consolidado como principal atividade econômica da região. Os eventos culturais se sucedem durante o ano inteiro: Festival de Jazz e Blues, em fevereiro; Guaramiranga em Férias, julho; Festival Nordestino de Teatro, setembro; Festival de Gastronomia, outubro; Festival de Vinhos, novembro; Guramiranga: Natal, Luz e Festival da Cerveja, em dezembro.

Além disso, belas paisagens, muitas flores, bonsrestaurantes (comida francesa, italiana e alemã), pousadas aconchegantes, e um cenário cultural que remonta ao século passado quando as famílias tradicionais de Fortaleza encenavam peças e organizavam recitais enquanto veraneavam na cidade, como relata Rachel de Queiróz em uma de suas obras, fazem de Guaramiranga uma cidade aprazível e romântica. Simplesmente apaixonante.



O 10º FESTIVAL DE JAZZ E BLUES GUARAMIRANGA


O evento de grande porte é organizado pela “Via de Comunicação e Cultura” e “Diário do Nordeste”, com apoio dos governos federal, estadual e municipal e patrocínio de grandes empresas. A direção é de Maria Memede e Rachel Gadelha que coordena uma equipe de mais desetenta pessoas.

A programação do evento está distribuída pela cidade com apresentações gratuitas e paga, no Teatro Rachel de Queiroz (400 luga

res, com p

reços salgados, direito à meia-entrada com carteira de estudante); Quadra Municipal; escolas e ruas da cidade.

Durante o festival rolam ensaios abertos com os principais convidados do evento,

shows de novos talentos, as imperdíveis Jam Sessions que começam meia-noite na Quadra Municipal, oficinas e bate-papo com músicos consagrados e os cortejos, geralmente às 17 horas que levam boa música e diversão pelas ruas da

cidade.

Esse ano o festival homenageou Dominguinhos, mas a programação esquentou com as presenças de César Camargo Mariano; Ná Ozzeti; Arthur Maia, Dixie Square Jazz Band, Paulo Meyer (pioneiro do blues no Brasil), Lanny Gordin, Beale Stret, Timbral e Toots Thielmans.

Além disso, pelos cantos da cidade era comum se esbarrar com uma galera fazendo um som casual de primeira.

Fotos: Novos Talentos da Ong Verde Vida (Crato-CE); Timbral (CE); galera na rua fazendo um som e Jam Seassion (Jeferson Gonçalves (CE) na gaita e a guitarra do Beale Street do RJ )


NA OZZETTI - A VOZ E O REQUINTE

Na estrada a muito tempo, a cantora e compositora paulista é da mesma safra que Tetê Spindola e Itamar Assumpção. Também participou e ganhou uma edição do Festival da Música Brasileira promovido pela Rede Globo em 2000. “Dona de um timbre de voz inconfundível, ela canta com o corpo e com a alma”. Como pude demorar tanto para conhecer “a voz”. Noensaio aberto, estendido por cortesia, no show sofisticado, o repertório de Carmem Miranda, Ary Barroso, Rita Lee, Itamara Assunção, parceria com Zélia Duncam, imperou o requite. Do seu rico e variado repertório indico a faixa Capitu que fechou sua apresentação no festival. Valeu a pena viajar tanto para curtir o show e conhecer de perto esse encanto de pessoa.(Foto: Sérgio Reze, Marcus Saldanha, Ná Ozzeti, Ângela Galvão e Mário Manga)


O DOCE GOSTO DE UMA SAUDADE


O regresso foi pelo lado inverso da serra do baturité, passando pelos Jesuítas, em Baturité, Redenção (onde vistamos o inesperado Museu do Negro Liberto, Tianguá, Viçosa (com paradinha tradicional na Casa dos Licores), almoço na churrascaria Canaã, na estrada de Brejo até São Luís.

Saímos de Guaramiranga com o doce gosto de saudade e um chocolate quente a mais para aquecer o coração, o corpo e a mente para que permaneçam são até o ano que vem.(Foto: Empório do Chocolate no centro de Guaramiranga)


O MOSTEIRO DOS JESUÍTAS

Na visita aos Jesuítas, 14 km de Baturité conhecemos um pouco da história da Companhia de Jesus no nordeste do Brasil.

Construído a partir de 1922 no antigo sítio Olho D´agua no então decadente município de Baturité, com pedra fundamental do Colégio Jesuíta colonial de Aquiraz, o prédioinaugurado em 15 de agosto de1927 serviu como escola apostólica formando religiosos até recentemente.

Em 1933 recebeu a visita de Getúlio Vargas, por motivo da seca de 1932. Nesse mesmo período respirou ares do integralismo brasileiro. Sofreu com a crise financeira oriunda da Segunda Guerra Mundial, pois muitos pais não puderam pagar a anuidade dos estudos de seus filhos, em torno de mil contos de réis e viveu a polêmica na imprensa cearense ebrasileira na ocasião de sua construção, devido ao lugar e a admissão de alunos que a princípios seriam brancos e de boa aparência, orientação que foi mudada antes de ser colocada em prática.

Além do prédio vale a pena visitar a capela, com destaque para o mural dos 40 mátires jesuítas mortos na época dos Descobrimentos Portugueses, beber da água de Santo Inácio e conhecer um pouco da história dos jesuítas, com imagens e biografias expostas nos corredores do colégio.

Atualmente é utilizado para retiros espirituais e atende hóspedes com reservas atencipadas.


Para ir mais longe:

O xerocado do Doutor em História da América Latina pela The Catolic University of America: A Missão Portuguesa da Companhia de Jesus no Nordeste (1911-1936). Pe. Ferdinand Azevedo. Recife. Fundação Antônio dos Santos Abranches-Fasa.1986.


O MUSEU DO NEGRO LIBERTO


A 50 kilômetros de Fortaleza, outra inesperada surpresa, Museu Senzala do Negro Liberto, as margens da CE-060, em Redenção. No Engenho Livramento, encontramos uma Casa-Grande com senzala no porão preservada desde o século XVII e o engenho de cana-de-açúcar onde ainda hoje é fabriacada a aguardente Douradinha.

A cidade, carrega a fama de ter libertado seus escravos cinco anos antes da abolição

de 1888 pela princesa Isabel. Evento que contou com a presença de nomes como o de José do Patrocínio em 1883.

Na fazenda, a cachaça Douradinha foi produzida pelos escravos a partir de 1873, continuou com os libertos e se modernizou com o engenho a vapor que funionou por 13 anos desde 1913.

Atualmente, o engenho industrial funciona na época da safra da cana-de-açúcar no Ceará, no período de agosto a dezembro e ainda produz de 8 a 15 mil litros de cachaça.

Mais o que vale da visita é a Casa Grande e a Senzala. Na exposição com instalações simples e pouco estrurada, Vê-se objetos inusitados como a cabeça de boi de 1959 utilizada pelos coronéis para guardar a cachaça e um grande acervo histórico tais como, caneta bico depena com a escritura das terras da fazenda de 1885 vendida após a bolição e escravos na região, o piso de mosaico português original do século XVII, instrumentos de suplícios, gargalheiras (utlizadas a partir das 5 horas da manhã, quando tocava o sino para início do trabalho, instrumento odontológico utilizado para tortura, cristaleira e um quarto com mobília de 1930, e uma cozinha com um fogão a le

nha onde uma escrava teria sido queimada viva.

Nada como estar no local dos fatos. A sensação dentro de uma senzala é de angústia. Não havia banheiros (faziam as necessidades em folhas de bananeiras, dentro da senzala), iluminação, nem local para dormir. Anda-se por dentro agachado e iluminado por uma lanterna da guia. Além dos objetos de suplício, impressiona o local da solitária. Mal cabe uma pessoa. Chocante também um local com três gargalheiras onde segundo a guia, colocava-se pai, esposa e filho por duas horas para que a disciplina e o medo fosse passado para a família inteira.

Após a Lei Eusébio de Queiróz em 1850, que extingui o Tráfico Negreiro, escravos da canela fina eram escolhidos para a reprodução de novos escravos. Na visão dos Senhores

, estes eram mais aptos ao trabalho. Nessa condição, esses escravos ganhavam tratamento diferenciado, mas não justo.

Interessante também, visualizar a senzala das Mucamas. De 6 a 8 na fazenda, viviam separadas dos demais para não contaminar a família com piolhos e doenças. Nela vê-se uma janela (por onde supostamente os senhores a escolhiam para amasiar e uma portinha por onde eram levadas para dentro da casa.

Entre o piso da Casa e a senzala as Mucamas passavam açúcar para calar a boca dos bebês que choravam durante à noite e corriam o risco de serem castigadas pelos amos.

Pode-se ver além do maquinário, da Casa Grande e da Senzala as plantações de cana-de-açúcar que em outros tempos, na época da antiga vila de Acarape (que significa “cala a boca), tinha um gosto amargo de dor, crueldade e humilhação de um povo. Mas hoje, em Redenção vira momento de reflexão do que nós seres humanos já fomos capazes de fazer com o nosso semelhante.

Dizem por lá, que Ceará Terra do Sol, remete à liberdade conquistada cinco anos antes da abolição oficial. Gosto mais ainda dessa luz do Ceará agora.

Por motivos óbvios em 2010 Redenção será a sede da Universidade Federal de Integração Luso-AfroBrasileira com abertura de mais de 2 mil vagas para alunos do Brasil, Portugal, África, Timor Leste e Macau.


A CASA DOS LICORES


Desde 1960 a Casa dos Licores, em Viçosa interior do Ceará, no alto da serra da ibiapaba produz “artesanato alimentar”. São licores, cachaça velha, petas, bolinhos, sequilhos, balas, compotas, doces e geléias. São 54 sabores de licor feitos à base de frutas e ervas (sugiro os especiais de pétala de rosas, mel echocolate).

Impossível não se sentir em casa com a hospitalidade de Dona Terezinha que pela lateral da casa nos convida a entrar pela cozinha onde tudo é feito e adentrar pela a sala onde pode-se experimentar umpouco de tudo à vontade, ouvindo Seu Alfredo tocar seu pife, e com muita sorte, acompanhado de sua filha Tereza Cristina no vocal. (Momentos raros que devem ser desfrutados plenamente).

Pela terceira vez, passando pela casa de Seu Alfredo, pergunto a jovem atendente da casa:

- Como é a vida em Viçosa do Ceará?

A jovem atendente pergunta: - Você faz o quê?

- Sou professor, respondo.

- A vida aqui é muito boa.

O clima é gostoso e vai ter concurso para professor no Ceará. Li que o deputado petista Arthur Bruno tenta aprovar um projeto na Câmara para que além da prova escrita os professores sejam submetidos a prova didática.

É hora de voltar para casa.

14 comentários:

  1. As fotos ficaram ótimas,deu vontade de ir p/Guaramiranga,rsrsr..Adorei também saber um pouco mais da história do estado que moro,legal é q a gente ta sempre aprendendo alguma coisa nova nesse blog.Aliás, amanhã minha turma de ação educativa patrimonial(UECE) vai visitar o museu do negro liberto,foi ótimo ter algumas informações antecipadas de lá!!bjão

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  2. Guaramiranga e o festival de jazz e blues. Ótima dica para quem procura algo diferente e música de qualidade durante o carnaval. Bom saber sobre o mosteiro dos jesuítas em Baturité, mas o que me chamou atenção foi o Museu Senzala do Negro Liberto em Redenção. Deu vontade de visitar também rs. Parabéns pela matéria e pela viagem, claro! Carmem.

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  3. Muito bommmm.. quer carnaval melhor do que esse? Se pendurar numa corda depois de um barril de cachaça daquele? teve tudo de carnaval bebida emoção.. hehehe

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  4. Viagem M A R A V I L H O S A!!!
    Recomendo cada centímetro de km rodado e cada piscada de cilios pelos cenários visitados. Vale até dormida no carro.

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  5. Gostei do que você escreveu sobre a Casa dos Licores. Muito Obrigada! Tereza Cristina
    (comentário enviado por e-mail)

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  6. Olá Marcus,

    Obrigada pelo toque.
    Legal o teu blog, parabéns.
    Pois é, vou me apresentar em São Luis em março. Será um outro show, com o violeiro Ivan Vilela www.ivanvilela.com.br ; www.myspace.com/ivanvilela , e com o Dante (Ozzetti).
    Espero te ver por lá.
    Foi um prazer conhecê-los.
    Um grande abraço.

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  7. pois é,mais uma vez aqui para fazer um breve comentario de sua emocinante viagem...
    como pude perceber,vc adorou viajar para o CE e com certeza irá ficar marcado muitas partes da viagem em vc,pois pôde conhecer mais pessoas com determinação que nem vc,talentosas, com certeza,e legais...
    uma parte de sua viagem que quero enfatizar,e vc já sabe qual (sou apaixonada por musica e quando este assunto se enganja em diversos fica mais lindo,e me chama a atenção).
    como ñ posso duvidar de suas palavras pq vc têm a mesma visão que eu e achamos o bonito, lindo,então,creio eu que Ná Ozzeti deve ter uma belíssima voz por interpretar cantores que já ouvi e cantam bem,sem dúvida é inconfundivel...
    e uma coisa espero encontrar vcs no show!
    valeu bjinhos...
    Ellen Karina

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  8. pikeno! tu es terrivel hem! por isso q vc sumiu! hem! hem!
    a galera do curso de cinema ate hj procura por vc! rsrsrs!!
    bjus valeu!

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  9. Como vai ser a programação este ano em Guaramiranga? (2010).Por favor, manda dizer alguma coisa.
    beijos
    Mary

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  10. D+,é assim que se resume todas as postagens postas por vc Marcus!Parabens pelo otímo trabalho e pelo blog,bjusssssssssssssssssssssss,e até.

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  11. Marcus a que horas você está conectado? Pode-se dizer que horas mais ou menos, durante a semana pois quero acompanhar seu trabalho mais de perto, pois como você, pelo que deu para perceber sou apaixonado pelo maranhão;ficaria grato se me respondesse,até.

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  12. Oi achei tudo muito lindo e tudo interessante.....Beijos.Isis.

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