quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Blaise Cendrars: um viajante inveterado
Olá,
Sempre gostei de viajar e de ler histórias de viajantes. Marco Pólo, Cristóvão Colombo ..., e agora, através de Affonso Romano de Santana conheci um pouco da vida e obra de Blaise Cendrars, definido por este como “um homem pasmo diante da vida que foi ao fim do mundo tentando exaurir e curtir a vida que lhe foi dada”.
Nasceu num trem italiano quando sua mãe escocesa regressava do Egito. Foi registrado como suíço e faleceu em Paris. Intelectual e agitador cultural, amante irriquieto, jornalista eventual, pretenso horticultor, crítico de arte, soldado mutilado na Primeira Guerra Mundial e viajante inveterado.
O post de ARS é sobre o livro “Holywood – A Meca do Cinema”, que relata a viagem de Cendrars pela cidade do cinema na década de 30. Mas para os maranhenses, talvez outra obra citada no post chame mais atenção pela dedicatória: “Folhas de Viagem Sul Americanas" (EUPA, 1991), publicado em 1924, fruto da passagem de Cendrars pelo Brasil, dedicado aos seus “bons amigos” de São Paulo e Rio de Janeiro, entre eles, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Sérgio Buarque de Holanda, Ronald de Carvalho e o maranhense Graça Aranha.
Sobre esses viajantes inveterados, nunca sei se admiro mais a obra ou a vida que tiveram.
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