quarta-feira, 30 de maio de 2012

Conheça a História da Imigração em São Paulo


Você já conhece o Museu da Imigração em São Paulo? Neste post você terá vários motivos para aproveitar melhor a folga na próxima viagem de trabalho a São Paulo. O metrô te deixa muito perto das compras no Brás e no museu. Além da exposição permanente de fotos, documentos e objetos da antiga hospedaria dos imigrantes que chegavam ao Brasil e depois, dos nordestinos que chegavam a São Paulo, você poderá pesquisar por ancestrais que podem ter passado pelo lugar. Além disso, é possível fazer um rápido, rápido mesmo (dura poucos minutinhos) passeio na antiga Maria Fumaça que levava os imigrantes da capital para o interior. Este final de semana ainda rola a 17a Festa do Imigrante (leia abaixo). Enquanto isso, você pode fazer uma visita virtual a exposição "Cosmopaulistanos: as pessoas, os caminhos, a cidade", que aliás é uma ótima dica para o Museu da imagem e do Som de São Luís, e ainda conferir algumas fotos da nossa passada por lá em 2002.

17ª Festa do Imigrante - SP
Nos dias 27 de maio e 03 de junho de 2012, São Paulo vai celebrar a cultura e as tradições das diferentes comunidades imigrantes que representam a mistura de influências e a diversidade do estado. A 17ª Festa do Imigrante - realização da Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Museu da Imigração do Estado de São Paulo -, acontece das 10h às 16h, no complexo que abrigava a antiga Hospedaria de Imigrantes, no bairro da Mooca.
A tradicional Festa do Imigrante celebra há 16 anos as manifestações culturais, artísticas e gastronômicas de diversas nações que povoam o Estado de São Paulo, além de resgatar a história dos mais de 2,5 milhões de imigrantes que passaram pela antiga Hospedaria dos Imigrantes desde final do século XIX.



Dias: 27 de maio e 03 de junho 
Horário: 10h às 16h 
Local: Arsenal da Esperança – complexo da antiga Hospedaria de Imigrantes
Endereço: Rua Dr. Almeida Lima, 900, Mooca, São Paulo/SP 
Ingresso: R$ 6,00. Estudantes e pessoas com mais de 60 anos pagam 
meia-entrada
INFORMAÇÕES: (11) 3311-7700 / 3311-8075 / 4114-1800 /museudaimigracao@museudaimigracao.org.br
Cosmopaulistanos

Museu da Imigração mapeia “cosmopaulistanos” em exposição virtual.
Mostra virtual interativa é inspirada no livro Cosmópolis, de Guilherme de Almeida, que estreou dia 29 de maio

A partir do dia 29 de maio, o Museu da Imigração, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, apresenta a exposição virtual interativa “Cosmopaulistanos: as pessoas, os caminhos, a cidade”. O trabalho é inspirado na obra “Cosmópolis”, de Guilherme de Almeida, publicada em 1962, que reúne uma série de oito reportagens sobre os bairros formados por imigrantes na cidade de São Paulo. Meio século depois, um novo olhar sobre tema poder ser conferido no endereço www.museudaimigracao.org.br/cosmopaulistano.

Mais do que um compilado de histórias e personagens, a mostra é um convite para que os visitantes ajudem a construir uma espécie de “atualização” da obra de Almeida. Longe da realidade da época de seus escritos – no final da década de 1920 –, em que determinados bairros eram redutos de comunidades imigrantes específicas, a exposição se baseia justamente na miscigenação atual das regiões paulistanas.

Ao acessar a mostra virtual, um mapa da cidade se apresenta subdividido nos 96 bairros distritais da capital paulista. É clicando sobre cada um deles que o visitante poderá compartilhar suas histórias, trajetos e memórias por meio do upload de fotos, vídeos e textos, deixando sua experiência registrada em um imenso mosaico de rostos e lugares.  

“Assim como Guilherme de Almeida, que em Cosmópolis se deixa maravilhar pelo nascimento da São Paulo que conhecemos, convidamos a todos a contar suas visões apaixonadas pela cidade, pelos nascimentos, renascimentos, e pela diversidade cultural e paisagística”, explica Marília Bonas, Diretora Técnica do Museu da Imigração.

A exposição virtual dá continuidade à programação preparada pela Secretaria de Estado da Cultura no contexto da Semana Nacional dos Museus, que aconteceu de 14 a 20 de maio com o tema “Cosmópolis: em São Paulo cabe o Mundo”, envolvendo os 18 museus mantidos pelo Governo de São Paulo na Capital e no interior. 

Museu da Imigração
O Museu da Imigração do Estado de São Paulo está em processo de restauro das edificações e implantação de nova exposição de longa duração, com reabertura ao público prevista para o segundo semestre de 2012.


Em seu novo projeto museológico, o Museu da Imigração pretende valorizar ainda mais o encontro das múltiplas histórias e origens e propor ao público o contato com as lembranças daquelas pessoas que vieram de terras distantes, suas condições de viagem, adaptação aos novos trabalhos e contribuição para a formação do que hoje chamamos de identidade paulista.

A história da migração humana não deve ser encarada como uma questão relacionada exclusivamente ao passado; há a necessidade de tratar sobre deslocamentos mais recentes. O novo Museu da Imigração pretende fomentar o diálogo sobre as migrações como um fenômeno contemporâneo, que não se encerra com o fechamento das atividades da Hospedaria, reconhecendo a recepção dos milhões de migrantes atuais e a repercussão deste deslocamento para o estado de São Paulo.

Hospedaria de Imigrantes
Ao desembarcar no Brasil, os imigrantes trouxeram muito mais do que o anseio de refazer suas vidas trabalhando nas lavouras de café e no início da indústria paulista. Nos séculos XIX e XX, os representantes de mais de 70 nacionalidades e etnias chegaram com o sonho de “fazer a América” e acabaram por contribuir expressivamente na história do país e na cultura brasileira. Deles, o Brasil herdou sobrenomes, sotaques, costumes, comidas e vestimentas.

Inaugurada em 1887, a Hospedaria de Imigrantes se tornou a principal hospedagem destinada a abrigar os imigrantes recém-chegados. Foi no antigo prédio da Hospedaria – hoje sede do Museu da Imigração – que os anseios, angústias e expectativas de mais de 2,5 milhões de pessoas se cruzaram entre 1987 e 1978. Ao longo de seus 91 anos, a Hospedaria acolheu e encaminhou os imigrantes aos novos empregos. Para isso, o prédio contava com a Agência Oficial de Colonização e Trabalho. Além de alojamento, disponibilizava farmácia, laboratório, hospital, correios, lavanderia, cozinha e setores de assistência médica e odontológica.

Especialmente na década de 1930, a Hospedaria de Imigrantes passou a acolher também trabalhadores migrantes de outros estados brasileiros. Na década de 1970, perdeu sua função original e em 1978 recebeu pela última vez um grupo de imigrantes coreanos, pouco antes de encerrar suas atividades.

Fonte: Assessoria de imprensa - SEC

Fincamos Bandeira

Em 2002 fiz uma visita de uma tarde inteira ao Museu da Imigração, olha as fotos:

Acervo de objetos do escritório e da enfermaria da antiga hospedaria

Antigas charretes e automóveis

Maria Fumaça, também foi usada nas cenas de Terra Nostra 

Objetos variados que compunham a mobília da hospedaria

Maria fumaça abastecida a lenha

Vagão de primeira classe todo reformado

Painéis como este te fazem voltar para o início do séc. XX

reconstituição de casa dos imigrantes nas fazendas de café 
# Se estiver por perto

4 comentários:

  1. Eu nasci em 1937 enfrete ao portÃo principal da Rua dr Almeida Lima nn831 esse b ar enfrente era dos meus avos e meus tios foram funcionarios
    do departamento de Imigrãcao brinquei muito eu e meus irmaos
    Tenho algumas fotos meu E mail agf37 @globo.com
    moro na Rua Ipanema Adoro as Festas

    ResponderExcluir
  2. Você não disse seu nome, mas agradeço o comentário e fiquei muito interessado em ouvir suas histórias, ver as fotos e conhecer um pouco mais sobre os anos 40 e 50 nesta região.
    Saudações históricas
    contato: marcushistorico@hotmail.com

    ResponderExcluir
  3. parabéns pelo seu blog educativo foi um prazer ter entrado e ter visto e conhecido um pouco sob essa imigração::::..l.. gracias mi numbre es eglen^^

    ResponderExcluir
  4. Eglen,
    muchas gracias por sua visita en nuestro blog!

    ResponderExcluir

Ao deixar seu comentário aqui não esqueça de colocar o seu nome e a cidade de onde está teclando.