No programa do espetáculo Maranhenses in Jazz, entregue ao público que compareceu ontem (18) ao Teatro Arthur Azevedo constava um breve realese da Infinity Jazz Band, a lista de músicos, convidados e as 12 canções do repertório ensaiadas especialmente para a apresentação. Nele havia ainda, um destaque para a fala do maestro, arranjador e trompetista norte-americano, radicado no Maranhão, Jim Howard III:
" O jazz não é apenas técnica, notas agudas ou tocar muito rápido. O jazz é um estado de espírito. Ele vem de dentro da alma."
Formada desde 2004 , a Infinity Jazz Band é mantida pelo Instituto Sócio Educacional Sonhos Através da Música (ISESAM) - entidade filantrópica que luta com dificuldades para propagar o jazz no Maranhão e que aos poucos, com apresentações soberbas da banda, e algum apoio financeiro, começa a receber o reconhecimento que merece.
Atualmente composta por 17 jovens músicos dedicados são capazes de nos matar da boa inveja enquanto executam jazz, mpb, soul ou salsa, trocam olhares entre si e o exigente maestro, improvisam, fazem "paradinhas"ou uma discreta coreografia e esbajam talento na acústica do teatro onde se apresentam na banda, pela primeira vez.
No repertório da apresentação, dez canções instrumentais, incluindo uma versão de "Billie Jean" e cinco com convidados de peso - Nonato Soeiro, Carlos Pial (percussão em "Sometimes" e "Tequila", respectivamente); João Neto (flauta em "Light as a Teather"); Coral São João em "Smiles" - versão português e inglês e Mila Camões ("Mas Que Nada"). O maestro ainda soltou a voz na sua composição "All The Way".
Na privilegiada condição de público, um testemunho do que são capazes: deixar no ar, um puro estado jazz de espírito.
Texto: Marcus Saldanha
Foto: Ângela Galvão
Putz, quanta coisa boa rolando por terras maranhenses... esperaram eu ir embora do estado pra começar?
ResponderExcluirForte abraço, meu irmão!
Fernandinho