Alunos do Colégio Santa Teresa numa aula de campo com o arqueólogo Deusdédith Leite
Vocês já ouviram falar em Estearias, Sambaquis ou pinturas e gravuras rupestres? Sabem como é feita a datação de achados arqueológicos? Sabiam que há vestígios da presença humana no Maranhão de 9 mil anos? E que é crime comprar ou vender qualquer utensílio de valor arqueológico?
Vocês já ouviram falar em Estearias, Sambaquis ou pinturas e gravuras rupestres? Sabem como é feita a datação de achados arqueológicos? Sabiam que há vestígios da presença humana no Maranhão de 9 mil anos? E que é crime comprar ou vender qualquer utensílio de valor arqueológico?
Questões como essas serão discutidas por uma turma de alunos do primeiro ano do Ensino Médio do Colégio Santa Teresa durante a 30 Mostra Científica no dia 29 de outubro, das 9 às 15 hs.
O trabalho de pesquisa e montagem de uma sala/cenário representando a arqueologia pré-histórica maranhense está sendo desenvolvido pelos alunos sob orientação do professor Marcus Saldanha e em parceria com o Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão.
O trabalho de pesquisa e montagem de uma sala/cenário representando a arqueologia pré-histórica maranhense está sendo desenvolvido pelos alunos sob orientação do professor Marcus Saldanha e em parceria com o Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão.
Para a Mostra Científica serão apresentadas cinco seções: Estearias (sítios arqueológicos pré-históricos do tipo palafita identificados em Penalva, Pinheiro e São Vicente Férrer); Sambaquis (os "empilhadores de conchas", como eram denominados pelos Tupis, esses grupos de pescadores e coletores que habitavam regiões litorâneas); arte rupestre (encontradas em Carolina, Riachão, São Domingos do Maranhão, São João do Sóter e Grajaú; técnicas de escavação e datação arqueológica e um escritório de mobilização de defesa do patrimônio arqueológico maranhense.
Durante as pesquisas os alunos tiveram uma aula de campo no Sambaqui do Itapari, em Panaquatira com o arqueólogo do Museu de Arqueologia, Deusdédith Leite, que ressaltou a importância arqueológica e histórica daquele lugar e as intrusões humanas. "Estão retirando terra preta para jardinagem daqui. Além disso, há uma invasão se aproximando do local. Em pouco tempo, se a área não for certificado como de preservação arqueológica, será destruída", ressaltou o arqueólogo.
Para os alunos a ideia de sensibilizar as pessoas sobre a existência de vestígios da cultura material pré-histórica maranhense não será uma tarefa fácil, já que os termos técnicos da arqueologia e a leitura de leis ambientais e patrimoniais são maçantes para adolescentes na faixa de quinze anos de idade. Mas acima de todas essas dificuldades, eles parecem ter vestido a camisa da luta em defesa do Patrimônio Arqueológico: valorizar, respeitar e preservar!
Durante as pesquisas os alunos tiveram uma aula de campo no Sambaqui do Itapari, em Panaquatira com o arqueólogo do Museu de Arqueologia, Deusdédith Leite, que ressaltou a importância arqueológica e histórica daquele lugar e as intrusões humanas. "Estão retirando terra preta para jardinagem daqui. Além disso, há uma invasão se aproximando do local. Em pouco tempo, se a área não for certificado como de preservação arqueológica, será destruída", ressaltou o arqueólogo.
Para os alunos a ideia de sensibilizar as pessoas sobre a existência de vestígios da cultura material pré-histórica maranhense não será uma tarefa fácil, já que os termos técnicos da arqueologia e a leitura de leis ambientais e patrimoniais são maçantes para adolescentes na faixa de quinze anos de idade. Mas acima de todas essas dificuldades, eles parecem ter vestido a camisa da luta em defesa do Patrimônio Arqueológico: valorizar, respeitar e preservar!
Texto e foto: Marcus Saldanha
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